A onda
Turma: 7h
Filme: A onda
No filme “A Onda” Reiner Wenger é um professor que deve ensinar aos seus alunos sobre autocracia. Instigado a responder aos questionamentos sobre como o povo alemão teria sido capaz de apoiar as atrocidades nazistas, o carismático professor propõe um experimento que ponha em prática os mecanismos do fascismo. No período de uma semana, Wenger se inspira nos métodos utilizados por Adolf Hitler com o povo alemão durante a segunda Guerra Mundial, transformando sua classe em um verdadeiro movimento fascista, com direito a líder, uniforme, ideologia e saudação. O que começa com a imposição de uma figura autoritária na sala de aula e simples exercícios de postura e respiração, logo se transforma no grupo chamado “A onda”, que extrapola seus objetivos iniciais e sai do controle.
O filme nos traz muitos elementos para refletir sobre o processo histórico que desencadeou os movimentos do fascismo e mais especificamente do Nazismo, além das principais características desses regimes autoritários de extrema-direita que ocorreram no século XX. Os alemães aderiram ao regime nazista na medida em que as ações daquele governo pareciam conseguir resolver as demandas sociais e econômicas daquele tempo. Por outro lado, os alunos do professor Wenger fizeram o mesmo, já que a rotina de cooperação e união daquele grupo oferecia vantagens na vida escolar e particular dos alunos. Tim, por exemplo, era um menino sozinho, isolado, que queria se incluir em um ciclo de amizades e “A onda” dava a ele justamente a sensação de ser parte de algo grande, o que no desenrolar do filme acaba se tornando um grande ato de fanatismo.
Não demora muito para os aspectos negativos do movimento, que toma força dentro e fora do colégio, começarem a aparecer. A intolerância com os que se recusam a participar, o ódio e a segregação aparecem em diversos momentos. Os alunos que cursam outra matéria passam a ser identificados como inimigos,