Europa e estados unidos
De acordo com Manacorda (1995) e Cambi (1999), da adoção deste novo modelo, surgiu a necessidade de tornar mais objetivos os métodos de pesquisa em pedagogia e de fundamentar em dados empíricos as propostas educacionais. Tal objetivação da pedagogia poderia ser alcançada através da experimentação e, sobretudo, da mensuração, o que culminou com a abertura de escolas experimentais e de laboratórios pedológicos e ainda com a criação de instrumentos para coleta de dados acerca do desenvolvimento biológico e psicológico das crianças. Recomendava-se que, na prática educacional, o ensino passasse a ser centrado na criança, guiando-se pelo conhecimento das aptidões e interesses individuais infantis, os quais deveriam ser identificados através dos métodos de mensuração recém criados, sobretudo, na área da psicologia.
Segundo Helena Antipoff (1926) Lazursky, conhecendo os métodos existentes para caracterização da personalidade e as suas limitações, buscou aperfeiçoá-los. Depois de uma série de investigações, que envolveram a aplicação de diversos testes psicológicos em crianças de idade escolar, entrevistas com pais e professores destas crianças, observações de comportamentos das crianças nos seus ambientes naturais (em casa e na escola) e comparação dos resultados obtidos por meio dos testes com aqueles obtidos por meio da observação das crianças em atividades cotidianas da escola, Lazursky propôs uma terceira metodologia, resultado da síntese entre o método da experimentação e o da experimentação: a
experimentação