Europa Feudal (resumo)
A partir do século III, o Império Romano conheceu uma longa e enorme crise (coisa não muito comum para aquele povo). Entre os principais fatores dela, estava a grande expansão de fronteiras do império; como eram muitas terras, mantê-las protegidas já não era tarefa fácil, pois mais e mais povos (os quais foram conquistados e foram tirados de suas terras por Roma) começaram a tentar a passar pelas fronteiras para retomar o que era eu. Portanto, mantê-las protegidas das pressões bárbaras exigia muito dinheiro do Estado para financiar o exército, pagar os funcionários administrativos, conservar estradas, reconstruir e/ou reforçar muros e fortes de proteção e a alimentação da população.
A dificuldade de proteger as fronteiras era tão difícil que o Império parou de conquistar novos territórios. Os gastos da guerra eram maiores que os lucros com a mesma; e como os escravos eram provenientes dos territórios conquistados, esse fim nas conquistas reduziu o número de escravos drasticamente. Com essa falta de “trabalhadores”, o preço deles aumentou, a produção diminuiu e os produtos ficaram mais caros.
No ano de 406, os povos germânicos invadiram o território romano; em 476, um desses povos, os hérulos, tiraram Augusto do poder. Como há no livro de História, alguns historiadores consideram este marco histórico como o início da Europa Ocidental e, portanto, o fim de Roma.
E foi assim que o governo romano instituiu o colonato, sistema de trabalho que prendia o colono, sua família e seus descendentes à terra e proibia os proprietários ou colonos de vendê-las.
Os povos germânicos e a Idade Média.
A guerra era um elemento central na vida dos povos germânicos. O chefe guerreiro era figura importante, eles eram eleitos por uma assembleia, que se chamava comitatus. Esses líderes, depois que venciam as batalhas, dividiam tudo o que era conquistado por meio dela (butim). A liderança, com o tempo, passou a ser hereditária, pois acreditava-se