Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade (Pseudónimo de José Fontinhas), nasceu a 19 de Janeiro de 1923 na Póvoa da Atalaia, aldeia da Beira Baixa, no seio de uma família de camponeses. E faleceu a 13 de Junho de 2005 no Porto, após uma doença prolongada.
Entrou para a escola aos 6 anos na sua aldeia de origem. Um ano depois, muda-se com a mãe para Castelo Branco, pois os seus pais tinham se divorciado. Em 1932, mudou-se novamente, desta vez para Lisboa, cidade onde se fixara o seu pai, e permanece por um período de 11 anos. Terminou o ensino primário e em 1935 apresenta um grande interesse pela leitura. Passa horas em bibliotecas públicas e começa a escrever poemas.
Em 1938 escreve uma carta e envia três ou quatro poemas a António Botto, que manifesta interesse em conhecê-lo. José Fontinhas publica em 1939 o seu primeiro poema “Narciso”, algum tempo depois passa a assinar com o pseudónimo “Eugénio de Andrade”.
No ano de 1941 faz-se a primeira referência pública à sua poesia na conferência que Joel Serrão, seu amigo, pronunciou na Faculdade de letras de Lisboa, sobre “A Nova Humanidade da poesia Nova”. Um ano depois, em Novembro, Eugénio lança o seu primeiro livro de poesia: “Adolescente”. Entretanto em 1944, cumpre serviço Militar e, após a recruta, é colocado nos Serviços se Saúde de Lisboa.
Fazem-se as primeiras traduções de poemas seus para francês e, em 1945, a Livraria Francesa publica o seu livro “Pureza”. Mas é com “As Mãos e os Frutos”, em 1948, que Eugénio de Andrade alcança o sucesso. A partir dessa data, inicia-se uma carreira especialmente rica em poesia, mas também com produções na prosa, na tradução e da antologia. José Fontinhas ergue-se ao primeiro plano da poesia portuguesa.
Entretanto, no ano de 1947, graças a um amigo, ingressa nos quadros do Ministério da Saúde como inspector-administrativo dos Serviços Médico-Sociais, onde permaneceu 36 anos, até 1983. Em 1950 é transferido para o Porto, cidade onde faleceu.
No dia 14 de