eugénio de andrade
Os amigos amei despido de ternura fatigada; uns iam, outros vinham, a nenhum perguntava porque partia, porque ficava; era pouco o que tinha, pouco o que dava, mas também só queria partilhar a sede de alegria — por mais amarga.
EugénioCVC çvdcdcdcdcdcdcdvdcdccdfdcdcccaxacsccdfdvdvddddddddddddddddddd- dddddddddddddddddddfdddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd- dddddddf Andrade, in "Coração do Dia"
// Consultar versos e eventuais rimas Eugénio de Andrade was the pseudonym of José Fontinhas, GOSE, GCM (19 January 1923 – 13 June 2005), a Portuguese poet.
José Fontinhas was born at Póvoa de Atalaia, Fundão. He is revered as one of the leading names in contemporary Portuguese poetry.[1] He died in Porto.
Eugénio de Andrade (pseudónimo de José Fontinhas) nasceu em 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, Fundão, no seio de uma família de camponeses. A sua infância foi passada com a mãe, na sua aldeia natal. Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945. Em 1947 entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa. Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência.
Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita, actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto. Camilo Pessanha constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade.
Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio,