EU NÃO SEI
Para o autor, o homem que vive nas grandes cidades vive num estado de resistência, para manter sua subjetividade, autonomia e individ liberdade maior que a vida em metrópole proporciona. Com a maior especialização do trabalho, cada indivíduo gastaria menos tempo tentando manter sua vida e, assim, teria mais liberdade para gastar seu tempo com questões de interesse pessoal.
A auto-estima também parece difícil na grande cidade. E algumas pessoas tentam mantê-la através do reconhecimento e atenção de outras. Para isso, criam um comportamento “extravagante”, tentando ser únicas no universo massificador da metrópole.
2) Princípio sociológico maior presente no texto
Podemos perceber vários princípios sociológicos no quadro de Simmel, mas ele expressa claramente um deles no texto: a idéia de metrópole como ilustração do princípio da união em grupos sociais (partidos políticos, governos etc.). Esses grupos precisam de regras para se manterem. E são essas mesmas regras que diminuem as liberdades individuais. Com o crescimento do grupo, a tendência observada em todos os casos é das regras ficarem menos rígidas, dando uma maior liberdade aos indivíduos que compõem o grupo.
3) O indivíduo e a sociedade
O indivíduo se opõe à sociedade na medida em que luta para manter sua individualidade, para distinguir-se, quando a sociedade e o modo de vida das grandes cidades, seus horários rígidos, seus números desumanos, tendem a massificar seus pensamentos e comportamentos.
Para Simmel, essa oposição ou conflito entre indivíduo e sociedade diminui se mudarmos de perspectiva e observarmos a liberdade e igualdade maiores que a metrópole proporciona quando comparada à vida no campo, ou numa cidade pequena, ou no século XVIII, com regras mais rígidas (políticas, religiosas etc.).
4) A relação entre cultura objetiva e cultura subjetiva
Cultura objetiva seria a