eu em mim
A educação foi um instrumento indispensável no âmbito das relações sociais, da comunicação e do processo educacional para os governos militares reproduzirem uma sociedade que se contenta com sua linguagem primária, para exprimir toda a sua experiência. Poucos os professores que observam os gestos, os murmúrios, o silêncio, as coisas não ditas, os olhares distantes. Na prática o aluno é mero espectador para uma prática informacional.
O poder e a exclusão são companheiras antigas dos sistemas de educacionais no período dos anos de chumbo, no sentido de que poucos têm acesso, ficando nas mãos dos centros intelectuais, econômicos e políticos.
Nas escolas brasileiras os livros chegavam pelo poder do sistema nacional de ensino. Os professores, ao fazerem uso do livro didático, dispensam qualquer outro tipo de recurso, conduzindo suas aulas a partir do que cada lição, ou cada unidade do livro apresenta, ou seja, mas reproduzam a política autoritária e repreensiva.
Há um aspecto negativo que aponta para a deficiência de qualidade no ensino público no Brasil que o problema é que nós tínhamos uma qualidade péssima de ensino com poucas pessoas dentro da sala de aula, enquanto hoje não temos uma boa qualidade, mas quase todos estão na sala de aula.
A leitura e interpretação formavam os cidadãos para não questiona a veracidade das questões expostas através dos meios de comunicação.
É um grande desafio que se abate sobre a educação: afastar-se da cultura elitista, dominadora, machista, pela subordinação econômica e política. Para rever os antigos paradigmas os nossos currículos escolares devem incorporar o contexto histórico e social em que está inserida, que não convidar os alunos a refletir sobre as questões do mundo contemporâneo que fazem parte de seu cotidiano, trazendo para a sala de aula temas como violência, drogas, sexualidade, nem os convidar a traçar relações entre o presente e o passado, compreendendo os processos que ocasionam as