etnografia

Etnografia:

O local de pesquisa onde escolhi para fazer a etnografia foi a “Sociedade Brasileira de Eubiose”, a qual é frequentada por parentes da minha família, portanto, sempre ouvi falar sobre, mas nunca me interessei ou procurei conhecer.
Sendo assim, num domingo de setembro fui acompanhada dos meus parentes para Eubiose, esta era um prédio estreito, branco, com uma entrada singela e pequena, a qual resultava numa escadaria longa e estreita, e no final desta havia dois corredores um para esquerda outro para direita, polaridade essa que me intrigou, pois notei que a entrada para o corredor direito era escura e não dava para ver onde daria, e todos que entravam no prédio sempre se dirigiam para o corredor esquerdo apenas, o qual desembocava numa espécie de sala constituída por uma mesa, uma cozinha americana que servia café, bolos, sanduíches, uma mesa redonda para as pessoas sentarem-se, e varias estantes com vários livros que diferentes, os quais de acordo com os membros, apenas estes teriam acesso a tais livros. Essa sala e as relações entre as pessoas era comum, elas conversavam normalmente sobre o dia, marido, contas, problemas, trabalhos, viagens, entre outros, assuntos do cotidiano, e que tirando a escadaria e os misteriosos livros, parecia apenas um outro ambiente qualquer, impressão essa que estava prestes a mudar.
Pois, depois de quase uma hora naquela sala, onde as pessoas se relacionavam normalmente, todos começaram a entrar numa sala e se trocar, como estava acompanhada e foi-me permitida minha ingressão nesse domingo, acompanhei-os até sala, a qual era um cômodo completamente vazio, com uma ou duas cadeiras, no qual todas as mulheres se trocavam umas nas frentes das outras, sem vergonhas e sem olhares julgando os corpos umas das outras, lá eu e todas as outras mulheres tivemos que nos trocar e colocar uma bata branca, uma sapatilha branca e tirar quaisquer outros acessórios. Assim que sai do cômodo, encontrei na primeira sala todos os