WILLIAM CURTIS: história da arquitetura brasileira II
Durante o século XVIII começaram a convergir várias adaptações não-autênticas com a recombinações de formas passadas, logo, a arquitetura moderna propôs redescobrir o verdadeiro caminho, revelando formas adequadas as necessidades da sociedade industrial, criando imagens capazes de incorporar os ideais desta era.
A arquitetura moderna deveria ser ligada aos novos meios de produção e seguindo á risca sua determinada função, preferindo um novo conjunto de formas simbólicas que seguiam a realidade contemporânea. Expurgando a tradição, e evidenciando o Estilo Internacional a idéia foi sendo transformada por seus seguidores. Logo após a Segunda Guerra Mundial muitas variações foram observadas no mundo inteiro e em reação a elas vieram as criticas e logo então as crises.
As várias correntes da arquitetura moderna são melhor compreendidas e avaliadas quando colocadas lado a lado, pois a qualidade artística, transcende o mero uso estilístico. Em desespero por demonstrar que a arquitetura moderna se iniciava do zero vários arquitetos entre 1900 e 1930 menosprezaram a influência que a arquitetura do passado exercia sobre suas obras. E em contraposição os arquitetos dos últimos séculos fundamentaram-se na tradição alegando que o que rejeitavam não era a história em si, mas sua utilização superficial.
A arquitetura como uma arte complexa não permite que seja demarcado o início e desaparecimento de um estilo, pois cada um surge em um contexto de transformações sociais e também tecnológicas, não devendo ser tratada como um fator isolado. Cada artista desenvolve