eTNOGRAFIA
CULINÁRIA DE CACHOEIRA-BAHIA *CAMILA JARDIM *MARIA JOSÉ COSTA É de grande saber, que todos os países, estados ou municípios têm suas características, ou sua marca. A cultura, ou hábitos, presente em um grupo, povo, ou nação é que o(a) representa. Os costumes preservados são sempre raízes de um passado histórico; é a história do nascimento de um povo. A diversidade da cultura é que torna uma região diferente das outras. Já pensou se existisse apenas uma cultura para todo mundo? Não seria tão importante quanto é, pois o que as tornam atraentes de observações, questionamentos, pesquisas e comparações é justamente a diversidade cultural. Pessoas buscam, com respeito, compreender essas diversidades observando as assimilações e diferenças entre elas.
A diferença entre culturas abrange todos os pontos, sendo alguns deles: manifestações religiosas, danças, tradições, vestimentas, e inclusive a culinária. Adentrando-nos a culinária, que é um fator importantíssimo e diferenciado em cada região brasileira, tem sido muito valorizada, preservada, descoberta nacional e internacionalmente por seus temperos e ingredientes ricos em aromas e sabores provocantes.
Todas as regiões tem suas maneiras distintas de apresentar sua culinária, e as brasileiras não ficam distantes disso. A brasileira, tem fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. No nordeste, a culinária foi formada através da influência da culinária portuguesa, indígena e africana. A mistura de sabores e temperos foi sendo, aos poucos, formada durante o período colonial.
Na Bahia, a culinária mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral baiano — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta de várias qualidades e muitos outros que não são utilizados nos demais estados do Brasil.
O azeite de