etnografia

RELATORIO DA VISITA DO DIA 16/12
Os camelôs possuem um território reconhecido, localizado no centro, por onde uma grande maioria se estabelece. De acordo com as entrevistas feitas, a maioria dos vendedores possui uma significativa experiência com o ramo, como uma das nossas entrevistadas citou que a sua banca e um negocio de família onde ela e as irmãs passaram a cuidar da venda que a mãe exerceu a vida inteira, outra senhora, por exemplo, já exerce essa profissão a 10 anos,. Outro ponto que têm de ser destacado quanto a organização da classe: o sindicato, onde esse nos pareceu não fazer muito pelos camelos nas entrevistas feitas apenas um dos entrevistados não era registrado devidamente no sindicato, foi de nosso conhecimento que os camelos pagam uma taxa simbólica para o sindicato para se manterem em um ponto especifico do centro da cidade. E que a sua maior preocupação esta sendo com seu possível deslocamento para outro ponto que não seja as ruas e calçadas do centro. Por conta da revitalização do centro da cidade, vale lembrar que nos foi exposto que quem não tiver o selo da prefeitura ou for cadastrado no sindicato não poderá exercer sua profissão no novo ponto ainda não estabelecido.
Todos os entrevistados colocaram o ponto da falta de locais para desenvolver suas necessidades, como a falta de um banheiro, a exposição ao sol e a chuva, como principal dificuldade em seus trabalhos, nos deu a entender que tais necessidades veio a se tornar o único motivo para quererem se deslocar ate o “camelódromo”. Além do que demonstraram certo receio ao deslocamento pelo qual irão passar, mas este receio se baseia na incerteza sobre a intensidade de movimento, de clientes; porém, a maioria reconhece que o trabalho será beneficiado devido as condições que poderão ter de exercer suas necessidades, superando a dificuldade maior que enfrentam, citada anteriormente. Cada um deles estabelecem amizades e confessaram não haver conflitos ou atritos entre os vendedores, pois cada