Etnografia do caps
Em um dia livre, que eu não tinha de dar aula no + educação, me dirigi até o CAPS II, da cidade de Lagarto-Se. Em Lagarto existe esse CAPS II e um CAPSad. O CAPS II fica localizado próximo a um colégio particular da cidade, o Mundial.
Ao chega ao CAPS pude notar que não tinha muitos usuários e nem funcionários lá. Os usuários estavam em cadeiras brancas de plástico que ficavam encostadas na parede. Já os funcionários alguns na recepção e outros no interior do CAPS. O local do CAPS II parece mais um grande casa popular de andar, que morava uma família comum, hoje usada para o tratamento dos usuários do CAPS II, nela tem cômodos como de uma casa, na qual se usa como consultório e a frente uma garagem, que é onde os usuários ficam sentando em cadeiras brancas de plástico, a outra parte fica ao lado, em um espaço que mais parece um corredor. A recepção fica na parte da frente, no lado oposto que os usuários ficam.
Entrei e me sentei em uma das cadeiras brancas de plástico, entre dois usuários, o da minha direita que parecia ter de 25 a 30 anos aparentava está dopado de remédio, pois não me olhou e apenas ficavam olhando para o vazio. Já o da minha esquerda parecia ter mais de 60 anos, pois tinha muito cabelo branco e rugas, era um senhor muito conversado, mal me sentei e ele já puxou assunto. Sentei ali, pois considerei que aquele lugar me daria maior percepção do ambiente. Ao caminhar por todo ambiente pude observa que os usuários do CAPS eram divididos em três grupos, além de algumas pessoas isoladas. Um grupo de quatro pessoas se encontrava sentados nas cadeiras da frente que ficavam uma ao lado da outras encostadas na parede, sendo um pequeno grupo de dois homens e duas mulheres que não conversavam e nem olhavam um para o outro, assim como o rapaz que estava ao meu lado direito eles também aparentavam estar dopados de remédio. O outro pequeno grupo de três pessoas era composto por dois homens e uma mulher eles ficava no mesmo local,