etico
O situacionismo: Há uma Norma Universal
Resenhado por Gilberto G. Theiss[i]
GEISLER, Norman L., Ética Cristã: Alternativas e Questões Contemporâneas. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo-SP, 2008. pp. 52-65.
O situacionismo pode ser encontrado entre os extremos do legalismo e do antinomismo. Os antinomistas não tem leis, os legalistas têm leis para tudo, e o situacionismo de Fletcher tem uma só lei.
Esta visão ou ética está baseado no argumento de que há uma só lei para tudo, esta lei está enraizada no amor. Dentro deste exato contexto, procura fixar firmemente numa só norma absoluta que possa ser aplicada a qualquer situação ética especialmente as mais complexas.
Para este conceito mais específico na visão de Fletcher, todos que colocam as leis comuns acima do amor, não passam de verdadeiros legalistas. Os legalistas podem ser tanto judeus, quanto católicos e protestantes, pois acreditam no amor ao dever, enquanto que o situacionismo sustenta o dever do amor. O dever do amor se torna o único imperativo ético que a pessoa deve ter, e no que diz respeito as outras regras morais, elas são úteis mas não inquebráveis.
Conforme destaca Fletcher, há quatro princípios funcionais do situacionismo:
O pragmático - quer dizer que o correto é apenas aquilo que é útil em nossa maneira de comportar-nos. É aquilo que funciona ou satisfaz em prol do amor.
O relativismo – há um só absoluto; tudo o mais é relativo a ele. Assim como a estratégia é pragmática, as táticas são relativistas.
O positivismo – sustenta que os valores são derivados voluntariamente e não racionalmente. O homem decide sobre seus valores; não os deduz da natureza.
O personalismo – Os valores morais não são apenas o que as pessoas expressam; as pessoas são os valores morais ulteriores. Não há coisas inerentemente boas; somente as pessoas são inerentemente valiosas.
A posição situacional pode ser explicada por suas