Etica protestante
Muito são os adolescentes que logo cedo procuram no futebol uma maneira de realizar o sonho mais almejado da juventude nacional. Muitos abrem mão de tudo, inclusive da adolescência ao lado dos pais e amigos para conseguir o seu espaço no futebol. Alguns clubes brasileiros investem ate mesmo em moradia próximas ao CT (centro de treinamento) para pequenos futuros atletas. Os autores, Gepeef e Rocha, ressaltam a problematização desses atletas quando se trata da educação, em seus respectivos artigos “Importância da lei de ensino para jogadores de base do futebol” e “jovens esportistas: profissionalização no futebol e a formação na escola”. Devido a grande demanda de atletas e as poucas vagas para se tornar um jogador no país, Gepeef, faz um alerta para esses atletas “dispensados” desse mundo do futebol. Já para Rocha, além da preocupação com os atletas dispensados, ele aponta para aqueles que vão mais adiante e que por algum motivo acabam saindo desse meio, não tendo a profissão de atleta e nem a educação que é essencial para a vida do ser humano. Ambos os autores defendem a escolarização dos atletas. O governador de São Paulo, José Serra, sancionou a lei que, todos os clubes paulistas devem manter seus atletas até 18 nas escolas, podendo ser multados em até 3 mil reais, coloca Gepeef em seu artigo. Mas o problema é nacional e não apenas no estado de São Paulo. Já no artigo de Rocha, pesquisas feitas no estado do Rio de Janeiro, apontam que atletas conseguem conciliar os estudos e a carreira esportiva, o problema é que foram pesquisas de atletas de classe media, quando se olha para um país que é considerado o país do futebol, engloba tanto atletas de classe media, alta, quanto as baixas. O fato é que nem todos os atletas têm condições de um bom estudo ao encerrar a sua carreira pela metade, principalmente de classe baixa. O ideal seria o governo nacional não só adotar a lei de todos os atletas de até 18 estudarem, mas o