Ética protestante
Max Weber foi um dos fundadores da Sociologia Moderna, e suas ideologias influenciaram, ainda, a Economia, Filosofia, Direito, Ciência Política e Administração. Sua obra mais famosa é o ensaio A ética protestante e o espírito do capitalismo.
A ética protestante pode ser entendida como um código de moral baseado na religião protestante, que inclui princípios de frugalidade, disciplina, trabalho duro, e individualismo. O sociólogo Max Weber em seu livro intitulado por A ética protestante e o espírito do capitalismo, discute a ideia de que a ética e as ideias puritanas influenciou e impulsionou o desenvolvimento do capitalismo, enfatizando que o capitalismo desenvolveu-se inicialmente em países como a Inglaterra e a Alemanha, fato esse que o fez supor que os hábitos de vida protestante favoreceram o desenvolvimento do capitalismo.
Na visão de Weber o protestantismo, principalmente o Calvinismo, favorecia o comportamento econômico racional, e ainda defendia a teoria da predestinação, e sendo assim já estariam pré-estabelecido quais eram os homens que herdariam a salvação, diferentemente da Igreja Católica Romana, que acreditava que a única forma de salvação era as boas obras e a prática do bem, a Igreja Católica Romana também condenava os assuntos mundanos, a usura, além de estabelecer que os pobres teriam seu lugar no céu. O protestantismo de Martinho Lutero adotava o princípio da salvação pela fé, então pouco adiantaria aos homens fazer boas obras, se eles não tivessem fé e se arrependessem de seus pecados. O puritanismo de Lutero condenava a preguiça, o ócio, o luxo, a perda de tempo, para ele cabia ao homem o trabalho árduo, independentemente de serem ricos ou pobres, pois só o trabalho os dignificaria e lhes daria uma sensação de dever cumprido e assim a procura de ganho econômico seria racional.
Dessa forma, os protestantes se viram impulsionados a buscar o enriquecimento através do trabalho,