Etica formal
A ética, da etimologia da palavra, faz referência ao estudo dos juízos de apreciação referentes a conduta humana. Ela estuda o comportamento moral do homem na sociedade. A ética formal preocupa-se com o motivo da ação e não com o resultado da conduta. Ou seja, diferentemente da ética empírica e da ética dos bens, a ética formal não se prende a resultados.
A ética formal é também conhecida como ética Kantiana, por ter como seu precursor Immanuel Kant. Segundo Kant, a significação moral do comportamento não está simplesmente no ‘agir corretamente’ mas, na boa-vontade que é empregada à conduta. Portanto, não se deve analisar apenas a adequação da conduta à norma, mas, procurar desvendar o valor ético da ação empregada.
O formalismo ético tem como fundamento um princípio básico proposto por Kant do Imperativo Categórico: “Age sempre de tal modo que a máxima de tua atuação possa ser elevada, por sua vontade, à categoria de lei de universal observância”. O Imperativo Categórico é o supremo princípio da moralidade, ele é incondicional e universal. É o dever de toda pessoa de agir conforme os princípios que ela quer que todos os seres humanos sigam.
Para Immanuel Kant o bem supremo é a vontade livre, que leva a perfeição moral. Segundo ele, os princípios que regem a consciência moral dão origem à razão prática, que pode ser entendida por nós como o bom atuar.
Kant só levava em consideração a atitude interior da pessoa, a pureza da ação. Afirmava que as atitudes das pessoas diante da moral poderiam desmembrar-se em três grupos distintos: Ações conforme o dever, mas que não são realizadas pelo dever; Ações realizadas pelo dever; e ações realizadas contrariamente ao dever. O primeiro grupo faz referência à ética formal, ao agir conforme o dever, mas motivado pela boa vontade, exalando o mais puro significado da moral. O segundo grupo é voltado apenas para o resultado, para o cumprimento do dever, sem levar em consideração a análise subjetiva, e por fim, o