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O estudo de qualquer organização exige a percepção de que sua estrutura ultrapassa uma abordagem meramente racional. Sendo uma entidade social, ela se encontra em um permanente processo de desenvolvimento, obrigando uma interação constante entre seus integrantes. Por isso, ela deve ser entendida em seus dois aspectos: o formal e o informal.
O primeiro é constituído pelas relações profissionais entre pessoas, independente de seus valores e crenças. Por meio do organograma, há um planejamento no sentido de facilitar o alcance dos objetivos globais. Os principais aspectos retratados pela organização formal são: órgãos; cargos; hierarquia de autoridade; objetivos e os planos; a tecnologia.
É importante ressaltar que a criação de cargos e de órgãos tem por finalidade promover uma divisão e especialização do trabalho. Além disso, tanto a hierarquia quanto o racionalismo são ingredientes indispensáveis da organização formal.
“A organização formal espelha a maneira lógica e racional pela qual a organização se estrutura a fim de coordenar e integrar os esforços de todos os membros”. A autoridade é verticalizada. A organização informal é espontânea e se estabelece pela interação entre as pessoas. Ela se baseia nas crenças e nos valores individuais e se afasta do padrão racional e da natureza lógica da organização formal. Ela é uma realidade presente, que deve ser considerada e utilizada em favor dos objetivos institucionais. A autoridade é horizontalizada.
Suas principais características são: formação de grupos informais (círculo de amizades, “panelas”); desenvolvimento de atitudes e de comportamentos em face das práticas da organização formal; estabelecimento de normas de trabalho tacitamente aceitas por todos; formação de liderança informal.
Diante desse quadro, o administrador possui o grande desafio de compatibilizar a organização formal e a informal em prol dos objetivos da empresa.
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