etapa 4 analise de investimentos
O EFEITO DA INFLAÇÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS A inflação caracteriza-se pelo aumento persistente e generalizado dos preços na economia. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período. Ela pode ser dividida em três categorias, cito: inflação de demanda (quando não é possível produzir bens suficientes para atender toda a demanda), inflação de oferta (que é o aumento dos preços) e inflação crônica (quando o governo aumenta a emissão de papel-moeda). Considerar a inflação na análise de investi;mentos se faz imprescindível, “porque como a análise considera um período de tempo de diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a análise se não for considerada corretamente” (OLIVO, 2012). Para se fazer essa análise adequadam;em;te deve-se entender os valores reais e valores nominais. Onde, valores nominais são os valores correntes, que incorporam a inflação e valores reais são os que retiram o efeito da inflação. O mesmo acontece com as taxas de juros, que podem ser reais ou nominais. Na resolução de problemas que envolvem essas taxas utilizamos a fórmula de Fisher, que traz a taxa de juros nominal, real e a inflação. Fórmula de Fisher: (1+i) = (1+r) * (1+j) Desse modo reforçamos que a análise de investimentos deve ser baseada nos índices de inflação, quando esta ocorrer. Por exemplo, um aplicador teve um rendimento de 45% a.a quando a inflação neste ano foi de 30%. Então, ele teve um rendimento real de: 1,45 - 1 = 0,114 ou 11,54% 1,30 O aumento da inflação tem conseqüências bastante negativas também para o mercado acionário, seja de maneira direta, com a alta de custos, ou de maneira indireta, reduzindo a rentabilidade esperada para o ativo. Em regra, os cálculos são feitos admitindo-se como premissa de que todos os preços subirão na mesma proporção. Se todos os preços e, portanto, os custos e as receitas estivessem sujeitos a mesma variação, seria correto desconsiderar esta