MONOGRAFIA DA FRA 2
As últimas décadas apresentaram importantes avanços na qualidade de vida dos idosos. Não apenas o contingente idoso aumentou, como também os idosos estão vivendo por períodos mais longos. O perfil de morbimortalidade dos idosos, no entanto, apresenta algumas especificidades, dentre as quais ressaltamos a maior prevalência das doenças crônicas.
A Agenda Regulatória, proposta para o período 2011-2012, reconheceu a importância desse contingente populacional para a saúde suplementar ao estabelecer a saúde dos idosos como um dos eixos estratégicos para a atuação da ANS. As especificidades da assistência à saúde dos idosos representam ao mesmo tempo um desafio e uma oportunidade para a organização e estruturação dos sistemas de saúde. Em sua grande maioria, os sistemas foram estruturados para atender às condições agudas de saúde. Dessa forma, historicamente foram privilegiados os serviços de atendimento em urgências e emergências, voltados para os eventos agudos, com o objetivo de curar os doentes. Doenças crônicas, entretanto, demandam cuidados prolongados, pois não são passíveis de cura.
As populações de todos os países do mundo vêm atravessando um rápido processo de envelhecimento. No Brasil são mais de 20 milhões de idosos segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) representando aproximadamente 11% da população. Esse crescimento acentuado acarreta mudanças na população do país implicando na necessidade de se repensar as políticas sociais destinadas a satisfazer as necessidades dessa nova população, em especial na área da saúde.
Nas últimas décadas os avanços ocorridos nas tecnologias e