O filme “Billy Elliot” passa-se em 1984, o menino que é órfão de mãe e criado por seu pai, sua avó e irmão, logo no início o filme nós mostra duas realidades, a das greves nas minas de carvão e a outra do machismo. Billy cresce num ambiente extremamente masculinizado e machista. Sua única figura feminina presente, que rompe um pouco com esse universo, é sua avó doente. . O irmão mais velho de Billy é exemplo de um jovem que não se conforma com a situação que se vivia no momento, abraçando com todas as suas forças o ideal sindicalista, colocando-se na linha de frente, enfrentando a repressão policial e sendo um dos representantes do movimento. E mesmo no meio de todos esses confrontos, pai do garoto faz questão de que seu filho frequente uma escola de boxe em seu bairro, atividade esta que também era realizada pelos outros rapazes da sua idade, porém Billy descobre em si um talento inato para as artes, no ginásio onde Billy treina boxe é compartilhado com uma professora que dá aulas de balé às meninas da sua localidade. Billy passa a se interessar pela música e pelos movimentos, e com o aumento da sua atração pela dança, abandona o boxe e passa a frequentar as aulas de balé, o garoto cria uma proximidade com sua professora, uma ex-bailarina que o irá proteger e ajudar. O pai de garoto descobre que seu filho anda faltando às aulas de boxe e vai atrás de explicações e quando ele descobre que seu filho esta dançando, não aceita o balé como atividade para um rapaz como Billy, pois os preconceitos falam mais alto. O pai de Billy, um mineiro extremamente machista tal como todos os outros, que acredita que a virilidade do filho deve ser expressa através dos “socos do boxe”, proíbe-o de participar nas aulas de balé, levando-o a ter aulas às escondidas. Agindo desta forma, não respeita o caminho e modelo de vida eleitos pelo filho deteriorando a relação entre eles. No entanto, Billy entrega-se a dança expressando-se por passos e gestos numa