Etanol
Gabriel Santos Vasconcelos; Stephanie Lauren de Sousa Oliveira
Há processos complexos para a obtenção do álcool, porém, o mais difundido é a fermentação alcoólica: reação química realizada pela ação de microrganismos (leveduras) sobre os açúcares, produzindo álcool e gás carbônico. O álcool é adquirido a partir de qualquer planta rica em açúcar ou amido, como cana-de-açúcar, milho e beterraba. Nas usinas, a primeira etapa para produção é trituração/moagem onde a biomassa é limpa e triturada ou moída, até ficar uma pasta ou farinha. Mistura-se com água (e uma enzima chamada alfa-amilase se a biomassa for algum tipo de grão), então a mistura é cozinhada e liquefeita. A sacarificação é uma etapa extra que ocorre no caso dos grãos onde a enzima gluco-amilase é adicionado para converter as moléculas de amido em açúcares fermentáveis. O próximo passo para produzir o álcool é a fermentação onde é adicionada á mistura a levedura para fermentar os açúcares etanol e dióxido de carbono. Em um processo contínuo, uma bateria de fermentadores será usada até que a fermentação termine, numa fermentação em descontinuo o fermentado permanecerá aproximadamente 48 horas no fermentador. Em seguida ocorre a destilação: o fermentado é bombeado em fluxo contínuo, num sistema multi-colunas de destilação onde o álcool é removido dos sólidos e da água, com uma pureza de aproximadamente 96%. Para remover a água o álcool passará então através de um sistema de desidratação, geralmente um sistema molecular, para remover a água. O álcool desidratado é chamado etanol anídro. Para finalizar, o bioetanol que será usado para combustível é desnaturado então com uma pequena percentagem de algum produto, para o tornar inadequado para consumo humano. Além da fermentação, existem outros processos mais complexos de se produzir o etanol. Um deles é a hidratação do etileno (gás incolor obtido no aquecimento da hulha – tipo de carvão