Estética

O consumo de cosméticos no Brasil é um dos maiores do mundo e o mesmo se aplica ao segmento infantil, que é classificado segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como Grau de Risco 2 (anexo I da Resolução 79, de 2000), são produtos que "passam por uma detalhada análise técnica onde se verifica a sua conformidade com a legislação sanitária vigente, incluindo análise da segurança do produto e os diretrizes de rotulagem" (http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/material/cosmetico_infantil.pdf; pg 3).

É importante que os cosméticos infantis possuam um baixo poder de fixação e que sejam facilmente removidas com o uso apenas de água, além de possuir um gosto amargo para evitar que a criança o leve à boca. Vale destacar que cosméticos comercializados para brinquedos não podem ser utilizados em crianças pois não garantem a segurança necessária.

Os esmaltes são outra febre dos público infantil e pode ser um dos usos mais negligenciados também, pois devem ser à base de água e com facilidade de remoção, sem o uso de removedores, além de não possuir solvente. O gosto amargo, orientações e advertências de uso e testes de toxicidade oral também são importantes, apesar de observarmos o uso de esmaltes destinados ao público adulto por crianças.

Outro destaque fica por parte das embalagens, que "devem apresentar sistemas e válvulas de dosagem que permitam a liberação de pequenas quantidades do produto e não devem ter pontas cortantes ou perigosas. Além disso, elas devem ser isentas de substâncias tóxicas e não podem ser apresentadas na forma de aerosol" (http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/material/cosmetico_infantil.pdf; pg 7).

Lembrando sempre que o cuidado e a responsabilidade para com as crianças ficam por conta dos adultos, que devem supervisionar o uso de cosméticos e estar atentos ao surgimento de coceiras, irritações ou alergias, suspendendo o uso quando necessário e encaminhando ao atendimento médico.

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