Estetica
2007.04.01
17:26
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Capítulo 12
A experiência e o juízo estéticos 1. Estética e filosofia da arte
Secções
1. Estética e filosofia da arte, 9
2. A experiência estética, 11
Num certo sentido, todos sabemos o que á a arte, pois conhecemos várias formas de arte, como a música ou a pintura. Se bem que algumas obras de arte não sejam belas, a beleza é um aspecto importante da arte. Por sua vez, a beleza está relacionada com a estética.
É muito comum ver o termo «estética» em expressões e frases como as seguintes:
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Instituto de estética.
Cirurgia estética.
Escolhi este telemóvel em vez do outro por razões estéticas. 3. A justificação do juízo estético, 23
Textos
26. O Desinteresse, 19
Immanuel Kant
27. A Atitude Estética, 20
Jerome Stolnitz
28. O Mito da Atitude Estética, 22
George Dickie
29. O Padrão do Gosto, 33
David Hume
30. Razões Objectivas, 34
Monroe Beardsley
Objectivos
Em qualquer destes casos estamos a pensar simplesmente na beleza física – a aparência das pessoas e os cuidados a ter com isso, bem como o aspecto visual das coisas. Trata-se de algo estritamente relacionado com o que é agradável à vista.
Em filosofia, o termo tem um significado diferente, tratando-se da disciplina que estuda os problemas relativos à própria natureza da beleza – seja qual for o tipo de beleza – e das artes. Trata-se de tentar responder a perguntas como «o que é a beleza?» e «como sabemos que algo é belo?», ou como «o que é arte?» e «o que faz a arte ter valor?».
Em sentido filosófico, o adjectivo «estético» é também usado para qualificar certo tipo de experiências, de objectos, de propriedades, de juízos, de prazeres, de valores e de atitudes.
Compreender o significado filosófico do termo «estética».
Caracterizar e discutir a noção de experiência estética.
Compreender o problema da justificação do juízo estético.
Tomar posição sobre as respostas subjectivista e objectivista ao problema