ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO X PIBID
Quando nos deparamos com a atual realidade do ensino no Brasil somos obrigados a sermos realistas e pensarmos nos diversos fatores que “justificariam” esta realidade.
Obviamente não seremos capazes de indicar aquele fator que seria preponderante e maior causador desta realidade, pois é um conjunto de fatores. A desvalorização do professor é apenas um deles. Negar que a questão salarial é, em si, um dos que afastam os futuros professores das Universidades seria negar o óbvio. Mas, mesmo assim, a ideologia e amor à arte de educar resistem e ainda encontramos estudantes idealistas e apostando que é possível sim. “Existe luz no final do túnel”. Focamos então na formação do professor que também é objeto de estudos, pois julga-se ser, na grande maioria dos casos, deficiente. Deficiência esta que por muitos é indicada como uma das causadoras do fracasso educacional. Temos sim deficiência na formação dos professores. Entretanto, a formação deficiente dos professores, não pode ser bode expiatório do fracasso escolar e, não é. Penso neste momento na formação dos professores de dez, vinte anos atrás e nos dias atuais. São momentos e realidades diferentes. Difícil uma comparação. Dizer em que momento a formação do professor se deu, ou se dá, de uma forma mais sólida. Ontem ou hoje? Talvez o caminho não fosse indicar qual é esse momento, mas, trabalhar com a realidade do hoje. Um momento fundamental nos cursos de Licenciaturas é o Estágio Supervisionado. É o momento em que os alunos em processo de aprendizagem da docência “testam” e “verificam” os conhecimentos adquiridos na Universidade. É o momento em que ele vai ter a certeza se o seu futuro de fato é o magistério. Quando se está em frente de uma sala de aula percebe-se a verdadeira vocação. No entanto o estágio supervisionado que hoje existe onde os alunos têm um número de horas a ser cumprida em uma escola Estadual acaba não oferecendo condições propicias para uma boa