Estágio Pré - Operacional - Jean Piaget

Período Pré- Operatório (2 a 7 anos)

- Presença da Linguagem : principal fator que denota a passagem do estágio sensório-motor para o pré-operatório.
- Representação do mundo através de imagens e/ou objetos: A criança já possui a capacidade de se reconhecer ao olhar um espelho.
- Capacidade de pensar sobre objetos e fatos que não estão presentes no ambiente de imediato: Pensar num obejto através de outro. Exemplo: Um brinquedo escondido propositalmente numa caixa de papelão. Neste estágio a criança já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objecto ausente).
- Egocentrismo: “autocentralidade”. A criança ainda possui dificuldade em entender/aceitar o ponto de vista do outro.
- Introdução à moralidade: Concepção de certo e errado, além do conhecimento das regras impostas. A moralidade passa a ser autônoma na medida em que a criança começa a sair do seu egocentrismo e compreende a necessidade da justiça e da responsabilidade individual e coletiva, independentes da autoridade ou da sanção imposta (final do período pré-operatório).
- Questionamentos em demasia: Não posui conhecimento do acaso e todos seus conceitos exigem uma explicação (percepção global). A ausência da necessidade por parte da criança de explicar aquilo que diz, por ter certeza de estar sendo compreendida.
- Egocentrismo: responsável por um pensamento pré-lógico, pré-causal, mágico, animista e artificialista. O raciocínio infantil não é nem dedutivo nem indutivo, mas transdutivo, indo do particular ao particular; o juízo não é lógico por ser centrado no sujeito, em suas experiências passadas e nas relações subjetivas que ele estabelece em função das mesmas.
- Não relaciona os fatos: a criança se deixa levar pela aparência e pelo efeito que as mesmas possuem dentro de sua concepção. Sendo assim, há uma inabilidade de acompanhar os processos de transformações.
- Pensamento :