ESTÁGIO DO PENSAMENTO PRÉ-OPERACIONAL
Neste capitulo do livro o autor aborda o estágio do pensamento pré-operacional, apresentando as características de crianças que se encontram dos 2 aos 7 anos, neste estagio a criança adquire a capacidade de pensar, ou seja, internalizar aquilo que antes, no período sensório-motor, se apresentava por ações.
Neste estágio o principal desenvolvimento é a capacidade de representação de objetos e ventos. Entre os tipos de representação estão a imitação deferida, que é a imitação da crianças de pessoas e objetos; o jogo simbólico, como um faz de conta; o desenho; as imagens mentais, que são representações internas de objetos ou de experiências perceptivas passadas e, a língua falada, que é o desenvolvimento singular mais evidente durante esse estágio.
A internalização do comportamento através da representação, facilitada pelo desenvolvimento da linguagem, acelera o ritmo com que as experiências podem ocorrer. Segundo Piaget há duas classificações das falas da criança pré-operacional: a fala egocêntrica, na qual a criança conversa com si mesmo, sem intenção de comunicação; e a fala socializada, onde há troca de ideias. O desenvolvimento da linguagem durante esse estágio é como uma transição gradual da fala egocêntrica, caracterizada pelo monólogo coletivo, à fala socializada intercomunicativa. A linguagem é adquirida através de transmissão externa, espontaneamente sem nenhuma instrução formal. A motivação de seu uso é dada pelo valor adaptativo que ela representa e com a experiência a criança vai a dominando. Ainda sobre a linguagem ela é vista como facilitadora do desenvolvimento cognitivo, mais não como pré-requisito nem como uma condição necessária para que ele ocorra.
Piaget argumenta que a socialização do comportamento é dada no decorrer dos anos e que o desenvolvimento social age