ESTUDOS DE FRANK E. BIRD JR.
Controle de Perdas)
Mesmo sendo anteriormente alertado por Heinrich, somente na década de 50 houve uma mobilização para valorizar os programas de prevenção de riscos e danos materiais nos E.U.A.
Em 1965, o Conselho de Segurança dos Estados Unidos, chega à conclusão de que em dois anos o país havia gasto em acidentes materiais praticamente o mesmo que com acidentes pessoais, chegando aos montantes de US$ 7,2 bilhões para acidentes com danos materiais e de US$ 7,1 bilhões para acidentes com danos pessoais. E ainda, neste mesmo ano os acidentes com danos a propriedade nas empresas era superior em quase duas vezes, as perdas com os acidentes de trânsito do ano anterior, chegando o valor a US$ 2,8 bilhões para os acidentes nas empresas com danos materiais e de US$ 1,5 bilhões para os acidentes de trânsito. Neste mesmo período as empresas tinham estimativas semelhantes a estas.
A Luckens Steel, em 1915, empresa siderúrgica da Filadélfia nomeou um Diretor de
Segurança e Bem-Estar tendo com resultado, a redução, até o ano de 1954, do coeficiente de 90 para 2 acidentes pessoais por milhão de homens-horas trabalhados.
Porém, este sucesso não foi obtido nos acidentes com danos à propriedade sofridos nesta mesma época. Durante os 5 anos seguintes, os controles de medição de custos e programas executados, serviram para que a gerência observar os grandes danos ocorridos na empresa por conta dos acidentes materiais. Em 1956, dada a importância ao problema, os acidentes com danos a propriedade foram inseridos nos programas de prevenção de lesões que havia na empresa.
Graças aos resultados positivos, o ano de 1959 foi adotado como base para o futuro, neste ano os custos com danos à propriedade foram de US$ 325.545 por milhão de horas-homem trabalhadas. Este mesmo custo, em 1965 era estimado em US$
137.832 por milhão de horas-homens trabalhadas, com a redução