a evolução da segurança do trabalho (resumo)
NO RESTO DO MUNDO
Os primeiros indícios de estudos sobre acidentes de trabalho remontam ao ano de 1556, na Alemanha, época ondeas mulheres se casavam até sete vezes na sua vida devido à precocidade da morte de seus maridos em acidentes fatais.
Em 1700 o médico Bernardino Ramazzini produziu um livro onde listou cerca de 100profissões e seus riscos específicos. Esse material deu origem a lista atual de doenças ocupacionais reconhecidas pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) e adotada por muitos Países, inclusiveo Brasil.
Durante a revolução industrial na Europa (1763 a 1815) foi observado que os acidentes de trabalho causavam muitas incapacitações trabalhistas. Em 1833 a Inglaterra publicou a 1ª legislaçãode proteção do trabalhador que proibia trabalhos noturnos de menores de 18 anos, restringia as horas trabalhadas por menores a 12 horas por dia e 69 horas por semana, escolas para trabalhadoresmenores que 13 anos e idade mínima para o trabalhador era nove anos.
Em 1906 surge o 1º Congresso Internacional de Doenças do Trabalho, ocorrido em Milão, quando então se intensificaram as trocas deexperiências na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, estabelecendo-se estudos para a melhoria da normatização das atividades laborais na Europa (Arra, 2013, pág. 1).
De 1931 a 1972, algunsestudiosos americanos realizaram estudos estatísticos sobre acidentes de trabalho. A partir de 1954, Frank Bird Jr., outro estudioso da área de seguros, realizou um estudo sobre probabilidade de ocorrênciade acidentes e incidentes e a partir de uma análise sobre quase 300 empresas chegou a conclusão de que a cada 600 Incidentes sem danos à propriedade 1 acidente com lesões graves ocorria (Arra, 2013,pág. 1).
Em 1970, no Canadá, John A. Flechter, prosseguindo a obra iniciada por Frank Bird Jr., propôs o estabelecimento de programas de Controle Total de Perdas, objetivando reduzir ou eliminar...