Estudo

INTRODUÇÃO
"Não quero faca nem queijo; quero é fome". O comer não começa com o queijo. O comer começa na fome de comer queijo. Se não tenho fome é inútil ter queijo. Mas se tenho fome de queijo e não tenho queijo, eu dou um jeito de arranjar um queijo”.... Adélia Prado
Este trabalho tem a preocupação de tentar entender como despertar a fome de aprender de um adolescente de 15 anos, que além de apresentar dificuldades sérias quanto à aprendizagem, também demostrar o quanto a suas relações afetivas estão fragilizadas.
O capítulo I discorre sobre informações referentes à apresentação do caso, sobre a situação familiar e a problemática apresentada no âmbito escolar. O capítulo refere-se ao diagnostico, apresentando uma abordagem psicanalítica, enquanto o capítulo II apresenta as conclusões finais do grupo sobre o caso e a importância da afetividade nas experiências de aprendizagem.
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Capitulo I
APRESENTAÇÃO DO CASO
Identificação
Nome: W.M.S.
Idade: 15 anos
Instituição que frequenta: Instituição de Ensino Particular
Situação familiar:
W.M.S. é a caçula de 8 irmãos. Mora com o pai e com os irmãos. Seu pai é proprietário de uma oficina mecânica.
Aos 14 anos teve a perda da mãe que foi acometida de um câncer. W. acompanhou a trajetória da mãe entre internações até a morte. O pai afirma que foi uma fase muito difícil a W, pois o mesmo era muito afetuoso para com a mãe. Antes do falecimento da mãe W, fazia parte do Clube Esportivo
Portuguesa. Após seu falecimento o mesmo deixou de participar dessa atividade. Tanto o pai como W não gostam de falar sobre a morte da mãe.
Dos sete irmãos, uma é mulher, mas de acordo com o pai a mesma não apresenta grandes vínculos afetivos com o W. Todos os irmãos saem cedo de casa para trabalhar. Na parte da manhã W. fica sozinho em casa e vai para a escola à tarde. Quando está em casa fica geralmente trancado em seu quarto.
W. estudou desde as série iniciais em Escola Municipal, onde por vezes os seus