Estudos
Nome: Julia Becker e Renata Stiehl da Rosa
Turma: 23
Data: 08/10/2012
TRABALHO EM DUPLA SOBRE O ARTIGO
“Ensinar x Não ensinar gramática: ainda cabe essa questão?”
1. Ao ler o texto de Faraco (2006), aprendemos que a gramática: a) Surgiu: Compreende-se que o estudo gramatical seja bastante antigo, uma vez que estudos comprovam que povos babilônicos, hindus e chineses dedicavam-se a esse estudo séculos antes de Cristo. A gramática como nós conhecemos atualmente foi uma criação da cultura greco-romana, cabe salientar que os gregos e os romanos foram povos especialmente apaixonados pelas questões de linguagem. Os estudos primários destes povos foram compartilhados por diferentes tradições, que ao tomarem posse destes pensamentos foram interpretando, ampliando e refinando estes estudos (o que tornou difícil uma interpretação dos mesmos). A política e a jurídica, foram grandes fontes de pesquisa da linguagem devido aos acirrados debates ocorridos principalmente em tempo de democracia ateniense e república romana. Neles os debatentes tinham de bem desenvolver o domínio das habilidades da fala, para defender seus argumentos e vencer os efervescentes debates. Do estudo desta fonte surgiu a retórica (forma de melhor explorar os recursos expressivos para a conquista do auditório durante os debates), também intrínseco surgiu as questões de estilo e de figura de linguagem. Próximo a era cristã os gregos (principalmente em Alexandria) junto de sua famosa biblioteca, dedicaram-se ao estudo cuidadoso de produções literárias de seus autores consagrados, faziam isso restaurando e comparando manuscritos antigos com objetivo de dar-lhes uma forma mais canônica. A partir deste tipo de estudo que surgiu a tradição normativa dos estudos da língua, ainda tão forte entre nós.
b) Se desenvolveu: Após a incorporação da Grécia aos domínios romanos (séc. II a.