Educação musical

1393 palavras 6 páginas
EDUCAÇÃO MUSICAL – 5º Período

Disciplina: PRATICA DE FORMAÇÃO V
Atividade 1 – 1º semestre - 2013
Prof.: Cloércio Augusto Barra
Aluno: Giovanni Vieira de Matos Matr.: 9011230

A educação musical no país está em plena efervescência. Em 2008, publicou-se lei obrigando as escolas brasileiras a reintroduzir, em três anos, a música nos currículos. Em 2009, os 50 anos da morte de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foram lembrados em homenagens. Em 2011, teremos a marca de 40 anos do fim oficial do orfeonismo no país. Equivocadamente, muitos consideram Villa-Lobos o pioneiro dessa prática no Brasil. Há críticos que enxergam o canto orfeônico como mero reflexo das tendências fascistas do varguismo (1930-1945). Esses são alguns dos mitos construídos ao longo de décadas sobre esse capítulo pouco conhecido de nossa História.

O canto orfeônico surgiu na Europa do século XIX como um projeto de educadores que desejavam mudar os padrões estéticos das classes sociais menos favorecidas. Os Estados nacionais europeus do século XIX queriam ensinar o povo a ler, a escrever e a contar. Logo acrescentaram o cantar, pretendendo cultivar costumes e uma moral “civilizada” na população. A palavra orphéon (orfeão) surgiu em 1831, designando um grupo vocal escolar de Paris em atividade desde 1819. A oficialização do Canto Orfeônico nos currículos franceses ocorreu em 1833.

O nome foi inspirado no deus grego Orfeu, que encantava e amansava as feras com sua música. Tal como na lenda, os educadores do século XIX queriam “amansar” o povo – comparado às feras perigosas – por meio do canto. Consideravam que as classes populares ameaçavam a ordem social e que deveriam ser conduzidas de seu suposto estado de “selvageria” para a “civilização”. Musicalmente, isso significava ensinar a partitura, a apreciar a tradição erudita ocidental e a evitar a música baseada na oralidade, forma dita “primitiva” e “bárbara”.

Na segunda metade do século XIX, a prática orfeônica chegou a

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