Educação musical
Welington Tavares dos Santos - PUCPR
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Drª. Elizete L. M. Matos
RESUMO
O processo de educação musical, neste início de século, na era da multimídia, continua sendo muito exigente, e o professor, por sua vez, está cada vez mais carente de informações para contribuir significativamente no desenvolvimento estético musical da criança. Comumente encontramos nas livrarias e em muitas estantes, nas bibliotecas escolares, livros que são verdadeiros manuais de atividades musicais para as crianças, por outro lado, se tais atividades, não estiverem acompanhadas por uma criteriosa análise docente, serão desprovidas de significados pedagógicos. Considerando este contexto, até que ponto entende-se que o ensino da música proporciona às atividades docentes, elementos suficientes para uma análise crítica e reflexiva da produção sonora do seu próprio ambiente?
Qual é o significado atribuído à educação musical hoje? Quais as potencialidades e limitações dessa disciplina no ensino formal? Trazer a música para o nosso ambiente de trabalho exige, prioritariamente, uma formação musical pessoal e também atenção e disposição para ouvir e observar o modo como bebês e crianças percebem e se expressam musicalmente em cada fase de seu desenvolvimento, sempre com o apoio de pesquisas e estudos teóricos que fundamentem o trabalho.
A ação docente, não pode ser um ato irresponsável, pois se assim o for, as conseqüências serão terríveis. Neste contexto, a função do educador de um modo geral, e em especial o educador musical, parece ser duplamente desafiadora, haja vista que também precisam ser consideradas, durante o processo de ensino/aprendizagem, as complexas questões da subjetividade de cada homem e mulher, co-participantes na árdua tarefa de reconstruir os caminhos da própria sensibilidade, emoção e intuição.
Palavras chave: Educação infantil, musicalização, formação do professor.
1. Sensibilização musical
De acordo com o