Estudo sobre a Sintaxe
O estudo da sintaxe serve para desvendar os mecanismos que compõem, por exemplo, um texto que não se limita apenas por um aglomerado de frase e sim uma unidade sócia comunicativa e formal constituída pelo encadeamento semântico das frases.
Associam se a Sintaxe, segundo autor “duas parceiras especiais” – a Semântica e a Estilística - Numa combinação necessária para a interpretação, é importante ressaltarmos também que sintaxe e morfologia são disciplinas interligadas, daí a Morfossintaxe. Sendo assim damos significado ao mundo, por meio de categorias linguísticas. Essas categorias por sua vez articulam se na construção de enunciados, segundos modos de organizações discursivas diversas – quais sejam o descritivo, o narrativo, ou o argumentativo – que recobrem inúmeros gêneros textuais, na busca da comunicação entre os membros de uma comunidade linguística.
Segundo Melo (1970), ao se falar em sintaxe, é preciso considerar não apenas a sintaxe das funções- que se desdobra em analítica, quando trata do conhecimento das funções uma a uma, e sintética,quando se refere ao emprego das formas – Mas também a sintaxe das relações, que abriga sintaxe de regência, de concordância e de colocação. Pois ao que tange ao ensino, as gramáticas e livros didáticos, em geral, apresentam a sintaxe das funções e a das relações completamente dissociadas, em partes distintas. E dessa forma, os capítulos de concordância e de regência se transformam em listas de verbos e de regras assimilados pelos estudantes via “decoreba”.
Complementando essa ideia vale ainda citar Kato (2003:121):
“É muito mais fácil para um linguista aprender regras, observar as regras do que abstrair para chegar a esse tipo de nível. Quer dizer, hoje está muito