Estudo Sobre Idoso
HABILIDADES SOCIAIS NA TERCEIRA IDADE
É notório que a faixa etária geriátrica apresenta peculiaridades biopsicossociais e, proporcionalmente, consiste no grupo de pessoas que mais cresce, o que tem gerado, por parte da comunidade científica, dos governos e do setor privado de saúde, um despertamento relativo às consequências sociais e financeiras futuras dessa mudança demográfica. Surge, então, um novo posicionamento global que busca maior compreensão e adaptação tanto do idoso quanto da sociedade que o cerca e do Estado.
De acordo com Uchoa (2003), a velhice ainda está estigmatizada como deterioração e declínio. Ele, no entanto, igualmente observa que apresentamos o modelo de saúde dependente de boa condição financeira, fadando os brasileiros da terceira idade às dificuldades de acesso a serviços e medicamentos.
Nota-se que o termo qualidade de vida foi bastante enfatizado, mostrando que a busca por uma vida mais saudável e o ato de aprender mais sobre si e seu processo de envelhecimento foi o que motivou a busca por um programa de assistência e promoção da saúde. Geralmente pessoas da terceira idade sentem necessidade de conhecer um pouco mais sobre as mudanças que estão ocorrendo nessa fase e muitas vezes, não encontram apoio e quem escute seus principais receios.
Pode-se perceber através das falas dos idosos que a desvalorização pessoal e profissional e a solidão eram comuns aos participantes antes da sua integração ao grupo. Fatores que levam na maioria das vezes esses idosos a quadros depressivos.
Para Carneiro e Falcone (2004) destaca que o desenvolvimento social do indivíduo tem início no nascimento, havendo evidências de que o repertório de habilidades sociais se torna progressivamente mais elaborado ao longo da infância. Na adolescência, as demandas são maiores, uma vez que os pais, os professores e outros significantes esperam que os comportamentos sociais sejam mais elaborados.
A importância das habilidades