VILANOVA ARTIGAS
Nascido em junho de 1915, começou a estudar engenharia em Curitiba na Escola de
Engenharia da UFPR e, buscando a arquitetura, transferiu-se para a Escola Politécnica da USP na qual se formou arquiteto por volta de 1937.
Frequentou um curso de desenho com modelo vivo na Escola de Belas Artes, para complementar a sua formação profissional período em que convivia com os artistas plásticos Volpi, Rebolo, Bonadei, Clóvis
Graciano e Virgínia Camargo, com quem se casou.
Tornou-se professor da Escola Politécnica, e participou do grupo de professores que deu origem à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU). Nesta mesma época monta uma construtora com um colega, a Marone & Artigas que funcionou de
1940 até 1944. Os projetos de suas primeiras casas muda a concepção paulista de que a sala de jantar dê para a sala de estar, e integra a cozinha à sala. Em seus primeiros projetos buscava a inspiração de Frank Lloyd Wright, mais tarde de Le Corbusier.
A obra mais representativa desta fase é a casa Paranhos Rio Branco, de 1940 ela usa a linguagem formal de Wright mesclada com soluções próprias da arquitetura de Artigas, inclusive na concepção estrutural que permitiu os amplos balanços e beirais de até 1,80m.
Uma de suas primeiras obras de porte é o Hospital São Lucas, em
Curitiba ( 1945). A espacialidade desse edifício é interpretar as concepções puristas , como estrutura independente, janelas em fita e blocos interligados por rampas sob pilotis em um terreno de esquina de penosa topografia, ele marca a paisagem urbana.
Embora tenha atuado principalmente em São Paulo, deixou significativas obras na capital, e mesmo no interior paranaense. É dele a antiga estação rodoviária de Londrina
(1949-1952. Hoje é um Museu de Arte.
Ele foi responsável, junto ao arquiteto Carlos Cascaldi, pelo projeto da nova sede da Faculdade de São Paulo (USP): um edifício localizado na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira que leva seu