Comunicação na velhice
IProfa . Dra . do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada - EERP/ USP - Orientadora
IIEstudante de Graduação do 7o Semestre - EERP/ USP, bolsista PIBIC/CNPq e voluntária do PET/SESU Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP Av. Bandeirantes 3.900 - Monte Alegre - CEP 14.040-902 - Ribeirão Preto - SP ________________________________________
RESUMO
O objetivo deste estudo (piloto) é aplicar o modelo de análise integrativa da literatura, segundo Ganong, orientado pela indagação "como é compreendida a comunicação dos idosos". A definição da amostra para análise representa 30,7% das 131 pesquisas selecionadas, conforme critérios de inclusão, firmadas pelas palavras chave comunicação e envelhecimento, identificadas no Medline, Cinahl, Lilacs e Dedalus, durante 1994-2000. Os resultados apontam análises descritivas da literatura e empírica com idosos, sobre as barreiras na comunicação entre enfermeiras e idosos cirúrgicos; as implicações funcionais e emotivas na comunicação de idosos com perdas visuais e importância de serviços de apoio, além da auto-percepção de idosos sobre o envelhecer, papéis do idoso e relações com a família. O piloto confirma a viabilidade da "análise integrativa" conforme roteiro adaptado para o estudo.
Palavras-chave: comunicação, interação, idoso, envelhecimento
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Introdução
O interesse em investigar os idosos vem se intensificando entre os cientistas norte-americanos, inclusive nos enfermeiros, nas últimas décadas. O grande estímulo para isso tem sido o crescimento rápido da população idosa em relação a outros segmentos etários e, em específico, o de pessoas com 85 anos ou mais, que caracteriza o movimento de transição demográfica (PRIMONO, 1995 p.102).
Contudo, no Brasil a produção