estudo gramatical
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA/BAIXO TOCANTINS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCACAÇÃO BÁSICA
ELZENIRA BENEDITA MACEDO DA SILVA
RESENHA DA OBRA “O MULATO” DE ALUÍSIO AZEVEDO
ABAETETUBA – PARÁ
2013
ELZENIRA BENEDITA MACEDO DA SILVA
RESENHA DA OBRA “O MULATO” DE ALUÍSIO AZEVEDO
Trabalho apresentado ao Curso de Letras da Faculdade da Linguagem do Campus do Baixo Tocantins (UFPA- PARFOR) como requisito de avaliação da Disciplina Literatura Brasileira e Contemporânea I, ministrada pelo professor Benilton Cruz.
ABAETETUBA – PARÁ
2013
AZEVEDO, Aluísio. O Mulato. Disponível em: < http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/omulato.pdf>. Acesso em 15 de Julho de 2013.
A produção literária “O Mulato” de Aluísio Azevedo é considerada o marco inicial do Naturalismo no Brasil, em 1881. O romance denunciou desajustes sociais, no Maranhão, como o preconceito racial e corrupção do clero. Uma crítica agressiva a sociedade maranhece a ponto do livro em seu primeiro capítulo descrever uma São Luiz que vive dias abafados e aborrecidos. Num clima mórbido o narrador apresenta a cidade e a população. Depois, é apresentada a casa de Manoel Pescada, português, pai de Ana Rosa com quem vivia juntamente com sua sogra, já que era viúvo. Comerciante por vocação tinha como colaborador o caixeiro Luís Dias. Queria que este fosse seu genro. Considerado como parte do pessoal da casa, Dias, foi descrito como alguém com interior problemático pelo autor. A descrição de Luís pelo narrador demonstra uma característica do Naturalismo: “[...] os pés monstruosos e chatos quando ele andava, lançava-os desairosamente para os lados, como o movimento dos palmípedes nadando [...]”. Ana Rosa é jovem e romântica. Romantismo que desabrocha com a chegada de seu primo, Raimundo, advogado, por quem se apaixona. Entretanto, essa