Estudo Em Nome Da Rosa FINALIZADO
Alunas: Maria Manuela Gaboni; Regiane Bastos da Silva.
Professora: Clara V. de Q. Pinheiro.
Identifique no filme os diversos aspectos a partir dos quais podemos diferenciar duas formas de subjetividade (duas formas de lidar com a verdade e moral):
Podemos observar que o filme se passa na idade media, época que a igreja tentava controlar a produção de subjetividade e de uma identidade que não fosse centrada em Deus. Fazendo, assim, uso da Santa Inquisição, uma espécie de tribunal religioso criado para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica. Uma das formas identificadas no filme dessa subjetividade é essa onde existia uma subjetividade imposta e controlada sob o ponto de vista da igreja. Foi no final da idade media que começou a quebrar esse paradigma para começar uma crise dessa subjetividade onde o homem começa a ser o centro e não Deus.
No filme percebe-se uma tentativa da igreja de controlar a produção dessa subjetividade. Fazendo uso do controle de livros, ”Index Librorum Prohibitorum”, que segundo a igreja ofereciam “perigo” ao homem, porém eram proibidos, simplesmente, por serem contrários aos pontos de vista da doutrina cristã. Tais livros poderiam conscientizar o sujeito e fazê-lo desenvolver uma posição mais critica a respeito da realidade, algo que naquela época, seria um grande problema para a igreja católica, uma vez que o sujeito estaria começando a pensar por si e não somente um pensamento clerical imposto.
No filme podemos observar duas subjetividades, a primeira sendo aquela da igreja e dos monges clássicos que via tudo como uma justificativa religiosa para lidar com a verdade e a moral e a segunda que seria uma subjetividade observada no personagem William Baskeville, que tenta lidar com a verdade com um racionalismo ligado a fatos concretos e não somente justificativas religiosas.
Uma cena na qual podemos ver claramente diferentes subjetividades é na cena que um dos monges, Jorge