Estudo do homem

O ESTUDO DO HOMEM
Em princípios do século XX, os estudiosos que se interessavam pelos aspectos singulares, impressionantes e enigmáticos da história do homem eram conhecidos como antropólogos. Eram eles que buscavam a Tróia de Homero; a terra original dos índios americanos; as relações entre o calor do sol e a cor da pele; a origem da moda, dos alfinetes de segurança e da cerâmica. Queriam saber "como o homem moderno seguira determinados caminhos": por que certos povos são governados por um rei, outros pelos homens mais velhos, outros ainda pelos guerreiros; porque certos povos adotam a linhagem masculina para a herança, outros a linhagem feminina, e outros deixam a propriedade igualmente a herdeiros de ambos os sexos, porque certas pessoas adoecem e morrem, quando se julgam enfeitiçadas, enquanto outras se riem disso. Buscavam o que havia de universal na biologia e conduta humanas. Provaram que homens de diferentes continentes tinham muito mais semelhanças do que diferenças físicas. Descobriram muitos paralelos na conduta humana, alguns dos quais poderiam ser explicados pelo contato histórico. Em outras palavras, a Antropologia tornou-se a ciência das semelhanças e diferenças humanas.1
A mais ampla e mais ousada definição da Antropologia diz que ela "é o estudo do homem e de suas obras". E na verdade, somente essa definição ampla pode incluir todos os variados campos de estudos, interesses teóricos e áreas de ensino das pessoas que se intitulam antropólogos. Sob o titulo "Antropologia" nas relações de cursos mantidos pelas principais universidades, observamos, primeiro, que esse campo de estudo é habitualmente dividido em dois ramos principais — Antropologia Física e Antropologia Cultural (Social). A maioria dos departamentos de Antropologia oferece dois cursos introdutórios, correspondentes a esses dois aspectos do estudo do homem.
ANTROPOLOGIA FÍSICA
Desde que o grande naturalista sueco Lineu publicou a sua monumental classificação das plantas e animais, no