estudo do desgaste durante fresamento do aco
AISI D2 COM DIFERENTES CONDIÇÕES DE REFRIGERAÇÃO
Lucas Scholz Bandeira Oliveira1; Éd Claudio Bordinassi2
1
Aluno de Iniciação Científica da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT);
2
Professor da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT).
Resumo. O objetivo deste trabalho foi estudar o desgaste de ferramentas de metal duro durante o fresamento do aço endurecido AISI D2 (64 HRC) com diferentes tipos de lubrificação (à seco, em abundância e MQL – mínima quantidade de lubrificação). Os parâmetros de corte foram fixados em função dos utilizados na indústria. Os resultados mostraram que o processo não permite a utilização de fluido, pois na lateral das arestas onde a velocidade de corte era maior ocorreram trincas devido ao choque térmico mesmo utilizando-se MQL. Também foram testadas duas classes de ferramentas e a classe mais dura apresentou melhores resultados de desgaste quando a usinagem à seco foi utilizada, já para a rugosidade a utilização de fluído trouxe melhores resultados nas áreas usinadas pela ponta da ferramenta.
Introdução
A usinagem de materiais endurecidos promove uma série de vantagens na área de fabricação de peças como o aumento da vida à fadiga da peça e alterações mínimas na sua microestrutura relacionada à dureza, estas características combinadas com os benefícios oferecidos pela usinagem em alta velocidade conhecido como High Speed Machining (HSM) são muito exploradas pelas empresas para grandes produções (Asif Igbal et al., 2005).
Metais endurecidos são muito utilizados para fabricação de matrizes e moldes, pois estes necessitam de alta dureza, e geometrias muito precisas para a fabricação de peças conformadas entre outras. A desvantagem que mais vem à tona neste processo é a drástica redução da vida da ferramenta que vem e continua sendo estudada para otimizar o tempo de produção. A otimização da vida da ferramenta é essencial para a redução dos custos de produção e tempo ao máximo