Estudo do Cavaco
MÁQUINAS E
FERRAMENTAS
Estudo do Cavaco
Prof. Leandro Gabriel
ESTUDO DO CAVACO
Etapas de mecanismo de formação de cavaco:
1. Recalque, devido a penetração da ferramenta na peça;
2. O material recalcado sofre deformação plástica, que aumenta progressivamente, até que tensões cisalhantes se tornem suficientemente grandes para que o deslizamento comece;
3. Ruptura parcial ou completa, na região de cisalhamento, dando origem aos diversos tipos de cavacos;
4. Movimento sobre a superfície de saída da ferramenta.
Tipos de cavacos:
• Cisalhado (segmentado);
• De ruptura (descontínuo);
• Contínuo;
• Cavaco contínuo com aresta postiça de corte (APC)
A Figura 1 mostra os principais tipos de cavacos, bem como sua formação e o material usinado propício à sua formação.
Quanto à forma, os cavacos são classificados como:
• Em fita;
• Helicoidal;
• Espiral;
• Em lasca ou pedaços.
A norma ISO 3685 faz uma classificação mais detalhada, conforme pode ser visualizado na Figura 2.
O material da peça é o principal fator que vai influenciar na classificação quanto à forma dos cavacos. Quanto às condições de corte: maior vc (velocidade de corte), f (avanço) e γ (ângulo de
saída) tende a produzir cavacos em fitas (ou contínuos, quanto ao tipo). O “f” é o parâmetro mais influente e o ap é o que menos influencia na forma de cavacos. A figura 3 ilustra a influência destes parâmetros na forma do cavaco.
Os cavacos do tipo contínuos (em fita) trás sérios inconvenientes, entre eles destacam:
• Pode ocasionar acidentes, visto que eles se enrolam em torno da peça, da ferramenta ou dos componentes da máquina;
• Dificulta a refrigeração direcionada, desperdiçando o fluido de corte; • Dificulta o transporte (manuseio);
• Ele prejudica o corte, no sentido de poder afetar, o acabamento, as forças de corte e a vida útil das ferramentas.
Apesar das condições de corte poder ser escolhidas, para evitar ou pelo menos reduzir a tendência de