Diego Processo Sulfito
CANOINHAS/MAFRA
OBTENÇÃO DE POLPA CELULÓSICA PELO PROCESSO SULFITO
DIEGO BECHEL
CANOINHAS
2015
DIEGO BECHEL
OBTENÇÃO DE POLPA CELULÓSICA PELO PROCESSO SULFITO
Trabalho apresentado para avaliação parcial na disciplina de Tecnologia na Fabricação de Polpas do curso de Técnico em Papel e Celulose do SENAI Canoinhas.
CANOINHAS
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBTENÇÃO DE PASTA CELULÓSICA PELO PROCESSO SULFITO
2.1. CONCEITO
2.2. HISTÓRIA
2.3. PREPARAÇÃO DO LICOR DE COZIMENTO
2.4. POLPAÇÃO
2.4.1. Penetração do licor de cozimento
2.4.2. Temperatura
2.4.3. Pressão
2.4.4. Concentração do licor de cozimento
2.4.5. Umidade dos cavacos
2.5. REAÇÕES DE DESLIGNIFICAÇÃO
2.6. RECUPERAÇÃO DOS REAGENTES EM PROCESSO SULFITO
2.6.1. Base cálcio
2.6.2. Base amônio
2.6.3. Base magnésio
2.6.4. Base de sódio
2.7. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS PROCESSOS SULFITO
2.7.1. Digestores
2.7.2. Distribuidor de cavacos
2.7.3. Acumulador
2.7.4. Defletor
2.7.5. Digestor contínuo
2.8. COMPARAÇÕES ENTRE AS BASES
3. RESULTADO E DISCUSSÃO
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
O processo sulfito produz uma polpa de fibras de celulose quase pura, usando vários sais de ácido sulfuroso para extrair a lignina de lascas de madeira em vasos de pressão grandes chamados digestores. Os sais utilizados no processo de produção de pasta ou são sulfitos, ou bissulfitos, dependendo do pH. O contra-ion pode ser sódio, cálcio, potássio, magnésio ou de amónio.
O primeiro a utilizar comercialmente o processo sulfito, foi o químico americano Benjamin C. Tilghman em 1867.
A solução acida utilizada no cozimento continha sulfito de cálcio (CaSO3) e o dióxido de enxofre (SO2). Até a década de 1960 o processo sulfito foi o mais utilizado.
Não havia necessidade da recuperação dos reagentes, pois o preço da pedra calcaria e do enxofre eram baixos na época, embora desde 1940 sejam feitos estudos para utilização destes compostos orgânicos dissolvidos no licor.
Em meados de 1955,