estudo dirigido
Tipos
Não existe uma classificação ou subdivisão clínica na doença de Wilson. Porém, observa-se que existe uma gama distinta de sintomas e intensidade variável de acometimento em cada pessoa afetada.
Causas
Mutações deletérias, que prejudicam a função, em ambas as cópias do gene ATP7B são responsáveis pela doença de Wilson. O gene ATP7B codifica um canal intracelular de cobre que tem papel fundamental no transporte deste mineral pelo nosso organismo. Sua principal ação é o acoplamento do cobre à ceruloplasmina, que vai carregar o cobre às diferentes partes do corpo. Este canal também tem função primordial na remoção do cobre das células do fígado.
• O mal funcionamento deste canal de cobre, decorrente de mutações genéticas, promove dois eventos principais: 1) A ligação do cobre com o seu transportador ceruloplasmina fica comprometida e ocorre depósito anômalo do mineral em diferentes órgãos e tecidos
• 2) As células do fígado, que são as responsáveis pela eliminação do excesso de cobre do organismo através da bile, não conseguem suprir esta função de maneira adequada e também acabam por acumular o mineral.
• Este depósito/acúmulo anômalo de cobre promove disfunção dos diferentes órgãos e, consequentemente, os sintomas clínicos.
• Herança Genética
Assim como a grande maioria das doenças metabólicas de origem genética, a doença de Wilson apresenta herança autossômica recessiva. Desta forma, cada irmão ou irmã de um indivíduo afetado tem 25% de chance de também apresentar a doença de Wilson; enquanto que os pais e filhos de um indivíduo afetado têm chance