Estudo dirigido
Estudo dirigido
Técnica pode ser usada em sala de aula e fora do espaço escolar
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Inúmeros autores têm-nos ensinado que os melhores professores talvez não sejam aqueles que tenham completo domínio das técnicas de ensino mais refinadas, nem os que se utilizam dos recursos mais sofisticados da atualidade, mas os que entram na sala de aula cheios de entusiasmo, boa vontade, uma grande dose de criatividade para comunicar e sabedoria para ouvir e aprender.
Especialmente às classes multisseriadas, se adapta o perfil desse mestre. No entanto, nunca é demais a ele saber aplicar algumas estratégias de ensino que facilitem o seu trabalho e oportunizem aos alunos uma aprendizagem de qualidade. Uma das estratégias que mais convêm ao trabalho docente e aos alunos, nessas classes, é aquela que conhecemos como Estudo
Dirigido.
O estudo dirigido é uma técnica fundamentada no princípio didático de que o professor não ensina: ele é o agilizador da aprendizagem, ajuda o aluno a aprender. É o incentivador e o ativador do aprender. De maneira especial, essa técnica põe em evidência o modo como o aluno aprende. Pode atender, com vantagens, às exigências do processo de aprender, uma vez que, utilizando-se de dados reais contidos nas diferentes áreas do conhecimento, incentiva a atividade intelectual do aluno, força-o à descoberta de seus próprios recursos mentais, facilitando-lhe o desenvolvimento das habilidades e operações de pensamento significativas – identificar, selecionar, comparar, experimentar, analisar,
c o n c l u i r, solucionar problemas, aplicando o que aprendeu – e possibilitandolhe ajustarse às tarefas que deve executar para alcançar o previsto nos objetivos.
O estudo dirigido predispõe o aluno à criatividade, uma vez que a sua finalidade principal está voltada à atividade da reflexão, e o pensamento reflexivo, de acordo com as circunstâncias do indivíduo,