estudos dirigidos
O estudo dirigido consiste em fazer o aluno estudar um assunto a partir de um roteiro elaborado pelo professor. Este roteiro estabelece a extensão e a profundidade do estudo. Há diversos tipos ou modalidades de estudo dirigido, pois o professor pode elaborar um roteiro contendo instruções e orientações para o aluno:
- ler um texto e depois responder às perguntas;
- manipular materiais ou construir objetos e chegar a certas conclusões;
- observar objetos, fatos ou fenômenos e fazer anotações;
- realizar experiências e fazer relatórios, chegando a certas generalizações.
O professor deve elaborar roteiros contendo tarefas operatórias que mobilizem dinamizem as operações cognitivas.
Tarefas operatórias são “aquelas que se referem à mobilização e ativação de operações mentais (no sentido amplo que Jean Piajet dá ao termo). Utilizam obrigatoriamente algumas ações efetivas, isto é, indicam que o aluno deve utilizar seu aparelhamento sensório-motor, porém integram as atividades desse tipo num contexto operatório, ou melhor, num conjunto dinâmico e organizado de operações mentais. Os guias de estudo poderão refletir essa integração: dar ao aluno umas tantas instruções sobre ações a realizar, tais como ler (um texto), consultar (um livro), escrever (uma resposta), anotar (algo que observou), realizar
(uma experiência) etc., mas devem cuidar especialmente das “chaves” ou estímulos para atividades mentais.
Essas tarefas operatórias, estabelecidas por meio de questões ou problemas a resolver nos roteiros ou guias de estudo, indicam quais os esquemas assimiladores que estão sendo mobilizados durante o trabalho mental do aluno.
A professora Amélia de Castro relaciona algumas operações mentais que devem ser usadas como “chaves” nos roteiros ou guias de estudo dirigido, para desencadear as tarefas operatórias. No quadro a seguir, apresentamos essas tarefas operatórias, visando sua
utilização, no estudo dirigido, por meio de exercícios