O Software livre, como o Sistema operacional Linux e os aplicativos do LibreOffice
Anderson Silva de Souza
Introdução
Numa era informatizada, onde praticamente todas as atividades humanas estão de alguma maneira relacionadas ou atreladas à computação, o acesso às ferramentas de informática é fundamental para o bem estar e a integração sociais. Entretanto, este acesso está condicionado a fatores como renda, educação localização geográfica, língua, cultura, etc. Assim, faz-se necessário um meio de facilitação ao acesso à informática que abranja tais fatores condicionantes. A criação de softwares livres (freewares), isto é, programas computacionais gratuitos, faz parte deste esforço de inclusão social à informática e sua popularização.
Este documento visa descrever o sistema operacional Linux1 e os aplicativos do LibreOffice2 como softwares livres e seu contexto dentro do âmbito da inclusão digital e a educação à distância.
Software livre, como o Sistema operacional Linux e os aplicativos do LibreOffice.
Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation3 (FSF), é qualquer programa computacional que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e distribuído e redistribuído livremente ou com algumas restrições. Este conceito é contrário ao chamado “software proprietário” (proprietary software), que é “é um software para computadores que é licenciado com direitos exclusivos para o produtor.” (Wikipedia). Neste há a concessão de plena liberdade de controle e independência, através da disponibilidade de código fonte4 para análise e alterações, personalização, disponibilização pública, recriação e modificações afins com licença concedida por seu criador.
Sob esta ótica de respaldo legal e social, foram criados muitos softwares como ferramentas de múltiplo uso. Conforme a definição de Richard Stallman, ativista fundador do Movimento Software Livre5, do projeto GNU6, e da FSF, “[o] objetivo