Estudo de público em museus
A relação de pessoas na melhor idade com o espaço museológico do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo, Porto Alegre, RS
GUILHERME FELIPE RIBEIRO GOMES SILVA1
RESUMO
Este artigo tem por finalidade discorrer sobre o estudo de público e não público no Museu Joaquim José Felizardo situado no município de Porto Alegre, RS. Procura investigar o público desse museu que esteja na faixa etária de 60 anos ou mais, apontando os motivos do afastamento ou o a proximidade dos mesmos com essa instituição. Apresenta uma abordagem qualitativa, onde pretende é realizar um estudo de caso com os possíveis frequentadores do museu. Tem a intenção de averiguar se possíveis erros de gestão ou apenas o desinteresse deste público pelas atividades realizadas no museu é que são os causadores deste afastamento. Procura explicitar como a proposta do projeto deve funcionar, apresentando minuciosamente a coleta de dados, a abordarem dos entrevistadores e o formulário a ser utilizado, relacionando o conteúdo estudado na disciplina de Estudo de Público. Analisa o referencial teórico e articula com a proposta do projeto. Conclui que as causas desse problema podem ser de marketing, gestão da instituição ou o desinteresse do público.
PALAVRAS-CHAVE:
Estudo de público. Melhor idade.
INTRODUÇÃO
Abordar o tema da interação de pessoas na melhor idade com o ambiente museológico não foi algo fácil para mim. No período em que trabalhei no Museu Relíquias do Brasil2, tive a oportunidade de observar esporadicamente pessoas nessa faixa etária que realizavam sua visita nesse ambiente. Confesso que inicialmente, de todas as pessoas na terceira idade que observei, não possuíam dificuldade alguma na contemplação da exposição ou mesmo na locomoção, pelo contrário, eles aparentavam estar muito interessados no tema e consequentemente eram os visitantes mais focados na exposição e nas informações contidas.
Mas, mesmo não reparando que poderiam ter algum tipo de