A EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “COSTURANDO A MEMÓRIA”: UMA BREVE ANÁLISE DO ESTUDO DE PÚBLICO NO MUSEU GRUPPELLI

A EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “COSTURANDO A MEMÓRIA”: UMA BREVE ANÁLISE DO ESTUDO DE PÚBLICO NO MUSEU GRUPPELLI

RENATA BRIÃO DE CASTRO1; BRUINA LUIZI MACHADO DURAN²; FABIANI GARCIA LEMOS²; MARIÂNGELA CRISTINA ALVES DOS SANTOS2; DIEGO LEMOS RIBEIRO3

1Universidade Federal de Pelotas – [e-mail]
2Universidade Federal de Pelotas
3Universidade Federal de Pelotas – [e-mail]

1.INTRODUÇÃO Localizado na Colônia Municipal (7º Distrito) de Pelotas, o Museu Gruppelli foi criado em 1998 por anseio da comunidade, por uma iniciativa da Prof.ª Neiva Vieira e do Fotógrafo Neco Tavares. Durante os primeiros dez anos, o Museu se manteve sem orientação técnica, sendo conservado apenas sob os cuidados da comunidade e de seus fundadores. No ano de 2008 a Universidade Federal de Pelotas, por meio do Curso de Bacharelado em Museologia, recebeu o convite para então estabelecer uma parceria entre o Museu e a Universidade. A partir de então, iniciou-se o projeto de extensão “Revitalização Museológica do Museu Gruppelli: em busca de um museu etnográfico”, que deu partida a diversas ações com vistas a qualificar o espaço museológico, sobretudo no que tange à exposição. Ao longo desses quatro anos, foi possível perceber o amadurecimento do Museu enquanto instituição, sem perder a referência com a dinâmica comunitária. Neste enfoque, nossa dinâmica de trabalho teve como referência a idéia de que “o desenvolvimento social é uma tarefa coletiva, que implica as comunidades, as famílias, as associações de maneira mais ou menos solidária” (Varine-Bohan, 2008, p.14) Diante da concretização das primeiras atividades propostas – tais como: qualificação da exposição, sonorização do espaço, melhorias na iluminação, documentação do acervo, dentre outros – foi preciso definir novas frentes de trabalho e planejar ações futuras. A partir dessa reflexão, estabelecemos que, em cada semestre, seria realizada uma exposição temporária para compor com o discurso