Estudo de caso
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA ASSISTÊNCIA
PROFESSORA: FRANCINETE PAULA DUARTE
ESTUDO DE CASO
André Oliveira Barros
Larissa Pires Monteiro
FORIANO, PI
DEZEMBRO/2008
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Realizou-se estudo de caso no APCC-HSM nos dias 01, 03 e 04 de julho de 2009, afim de coletar os dados necessários para realização de estudo de caso com paciente M.J.A.L, com diagnóstico médico fístula retovaginal. O presente estudo de caso foi realizado a partir da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para a coleta e avaliação dos dados.
1. PATOLOGIA As causas obstétricas são responsáveis por 90% dos casos de fístula retovaginal que via de regra, cursam com um prognóstico favorável. A fístula retovaginal (FRV) é uma comunicação entre o reto e a vagina, recoberta de epitélio. As FRVs são raras e correspondem a 5% dos casos em relação às fístulas ano-retais. Apenas cerca de 0,4% dos casos são de origem proctológica, na maioria das vezes, decorrentes de processos inflamatórios como, por exemplo, a doença de Crohn ou infecciosos como abscessos retais ou infecções em portadores do HIV ou iatrogênicas como depois de hemorroidectomias (0,1%). Outros fatores desencadeantes de FRVs são: traumatismos diversos, coito, câncer e radioterapia para neoplasia uterina.
1.1.1 Diagnóstico Basicamente, consiste de três passos: exame direto, ultrassonografia e fistulografia.
a) Exame direto: exame sob visão direta da vagina e do reto. A retossigmoidoscopia visualiza a abertura da fístula no reto. Este exame, associado ao exame vaginal com espéculo obstétrico (exame ginecológico habitual), é importante para acompanhar a evolução do trajeto fistuloso e programar a abordagem cirúrgica mais adequada. Dependendo do caso, pode ser necessário realizar o exame retal e vaginal sob