Estudo de caso
As infecções agudas do trato respiratório são as causas mais comuns de doenças nas crianças e variam de sintomas corriqueiros a uma doença grave e fatal, sendo que atingem crianças de todos os níveis socioeconômicos.
O presente trabalho faz referência a uma doença respiratória muito comum e que acomete milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente crianças, a asma. É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema de mucosa e produção de muco e que leva a episódios recorrentes de sintomas como tosse, pressão torácica, sibilos e dispnéia. Ela afeta grande parte da população mundial, estimando-se por volta de 5-10%, independente de idade, cultura e localização geográfica.
A asma difere de outras doenças pulmonares obstrutivas pelo fato de que ela é reversível em sua maioria, quer de forma espontânea, quer com tratamento. Os pacientes com asma podem experimentar períodos sem sintomas que se alternam com exacerbações agudas que duram de minutos a horas ou dias. Apesar do aumento do conhecimento em relação à patologia da asma e do desenvolvimento de melhores medicamentos e planos de tratamento, a taxa de mortalidade por essa doença continua a aumentar.
Mundialmente, a prevalência da asma triplicou nos últimos 30 anos; esta é uma das doenças mais comuns na infância, sendo ainda responsável por um grande número de atendimentos de urgência e internações em todo o país. Em ambulatórios gerais, ela é também responsável por grande parte das consultas. No Brasil, ocorrem, a cada ano, 2.0 óbitos por asma.
A alergia é o mais forte fator predisponente para a asma. A exposição crônica aos irritantes das vias aéreas ou alérgenos também amenta o risco de asma. Os alérgenos comuns podem ser sazonais (grama, pólen de árvores e ervas silvestres) ou perenes (p. ex., mofo, poeira, baratas, pêlos de animais). Os deflagradores comuns dos sintomas e exacerbações da asma incluem os irritantes das vias